Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

sábado, 18 de junho de 2016

ESTIVE PENSANDO: ESPELHO DA VIDA


O mundo que vemos ao nosso redor é um reflexo, um espelho que mostra quem nós somos.

O que nós achamos de bom nos outros, também está em nós.

Os defeitos que nós encontramos nos outros, são defeitos em nós também, afinal para reconhecermos algo, nós temos que conhecê-lo.

As potencialidades que enxergamos nos outros são possíveis também em nós. A beleza que vemos ao nosso redor, é a nossa beleza que a identifica.

O que vemos refletido nos outros, nos mostra a nós mesmos, veremos pois o melhor nos outros a partir do instante em que nos tornarmos pessoas melhores, também. Doemo-nos aos outros e estaremos doando a nós mesmos.

Apreciemos a beleza e nos entenderemos... Belos!

Admiremos a criatividade e nos encontraremos... criativos!

Amemos e talvez sejamos... amados! Mas amemos, pois o amor basta a quem ama...

Procuremos compreender e talvez sejamos... compreendidos! Mas compreender nos elimina vaidades e justificações desnecessárias...

Ouçamos e nossa voz será, talvez ... ouvida! Mas o silêncio, esse será sempre nosso!!!

Ensinemos e... aprenderemos! Pois quem ensina aprende de novo!!!

Mostremo-nos ao espelho com a nossa verdadeira face e encontraremos motivos para nos admirarmos com o ele nos mostrará, pois é na nossa verdade interior que nos encontramos com o Divino em nós!!!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

POSITIVAR A VIDA


Talvez a principal razão de ser de nossa passagem aqui pela Terra consiste em aprendermos a superar nossos próprios limites, assim como os desafios que a vida nos impõe.

Durante a nossa jornada, cada um de nós passa por uma série de provações e expiações, todas tendentes à nossa depuração enquanto indivíduos. Muitas vezes nos deparamos com situações limite nas quais temos certa dificuldade em avaliar os próximos passos a serem tomados. Isso acaba gerando angústias e aflições que por vezes nos obnubilam a visão e impedem que tomemos as decisões mais adequadas.

É exatamente aí que importa buscarmos um forte embasamento nas lições de Jesus, assim como nos instrumentos e instruções fornecidos pela Doutrina dos Espíritos. Se assim procedermos, uma das primeiras coisas que iremos perceber é que sendo Deus soberanamente justo e bom, o fardo que carregamos nunca é maior do que a nossa capacidade de suportá-lo. Ou seja, temos em nosso íntimo plena capacidade de superação das situações adversas da vida, bastando, para tanto, que através da prática do autoconhecimento saibamos avaliar nossos limites e potencialidades, bem como perscrutar as origens dos desafios que nos são apresentados (que nos mais das vezes são consequência direta de nossas atitudes pretéritas).

Perceberemos também que independentemente de querermos ou não, em algum momento dos baixios e cumeadas de nossa trajetória, passaremos por grandes desafios, não havendo aí nunca que se falar em castigo ou punição, mas sim em oportunidades de aprendizado e correção de rota.

Ora, se já de antemão tivermos essa plena consciência de que esses momentos de adversidade são inerentes à vida na Terra e que invariavelmente haveremos de nos defrontar com eles, logo perceberemos que a grande diferença está na forma como iremos encará-los.  Se a cada pedra que surgir em nosso caminho nós nos desesperarmos, angustiarmos e afligirmos, a jornada será muito mais turbulenta e menos prazerosa. Por outro lado, se buscarmos enxergar nesses percalços oportunidades ao invés de problemas, certamente faremos deles um aproveitamento muito maior.

Quando começamos a perceber a vida sob uma perspectiva espiritual, cresce infinitamente nossa capacidade de compreendê-la e positivá-la. Basta volvermos nossos pensamentos a alguns dos grandes capacitores que já passaram pela Terra para percebermos que suas vidas não foram apenas de gozos e desfrutes, e que eles só conseguiram chegar onde chegaram após superar duríssimas provas e que ainda assim conseguiram fazer um bem imensurável à causa da humanidade.

Para não nos alongarmos em demasia, vamos ficar apenas com o exemplo de Jesus – por todos nós conhecido – que apesar de todas as incomensuráveis adversidades que teve que superar (chegando ao extremo de pagar com a própria vida pela força de suas ideias) sempre – e mais do que ninguém – soube positivar a vida e nunca se deixou afligir, pois tinha plena consciência da missão que tinha a desempenhar.

Devemos, pois, cada um de nós, buscar ter essa visão positiva da vida, enxergando cada momento como uma oportunidade única a ser desfrutada. Se assim formos capazes de fazer, certamente não teremos mais do que nos queixar e conseguiremos voltar todas as nossas forças exclusivamente para o nosso aprendizado e a prática do bem.

Rodrigo Fontana França
Publicado originalmente AQUI. 

PRIMEIRO KARDEC

Estudar os livros de Allan Kardec antes de palmilhar os caminhos da imensa bibliografia espírita já existente é fator essencial para uma jornada doutrinária isenta de atropelos. Isso porque ser espírita sem Kardec — admitamos a possibilidade à guisa de argumentação — é andar sem destino, é navegar sem bússola, é levantar um edifício sem cuidar do lançamento dos alicerces.


Claro está que os ensinamentos espirituais codificados pelo mestre de Lyon têm tido seus desdobramentos, uma vez que os ensinos dos Espíritos Superiores são aprofundados a partir do grau de maturidade dos espíritas, que se desenvolve pelo estudo e pela prática das verdades reveladas. Todavia, sem a análise meticulosa; o exame sério e detido das páginas escritas por Allan Kardec, que retratam a mensagem dos Orientadores Espirituais da Humanidade, priva-se do discernimento indispensável para separar os reais desdobramentos — que acrescentam pormenores sem desnaturar a essência — do desvio, do erro, da fantasia, em que se comprazem os chamados “mentores”, nos dois planos da vida.

Espiritismo foi termo criado por Allan Kardec para titular a nova doutrina, que surgia dos ensinos dados pelo Espírito de Verdade, doutrina codificada sob a ótica de dois princípios básicos: o crivo da razão e a universalidade e concordância daqueles ensinos. Tais princípios devem balizar a ação dos espíritas em todos os tempos como garantia de segurança doutrinária.

A opinião de um Espírito, desencarnado ou encarnado, só adquire relevância no sentido de inserção no conteúdo do Espiritismo à medida que vai sendo absorvida pela razão e recebendo o beneplácito dos Espíritos Superiores, que continuam a se comunicar em todos os recantos do Planeta. Esse o critério do Codificador, o “bom senso encarnado”, no dizer de Camille Flammarion. Tal deve ser o nosso critério, se pretendemos ser seus discípulos.

“Bem examinada, a Codificação do Espiritismo apresenta-se como bússola norteadora dos nossos estudos doutrinários”

A precipitação no trato com o ensino dos Espíritos poderá acarretar danos plenamente evitáveis na divulgação do Espiritismo. A mentira, a fantasia, o erro introduzidos, por descuido, na propagação da Doutrina Espírita, comprometem o trabalho, em que todos nos empenhamos, de levar aos homens uma mensagem simples e pura, que lhes sirva de roteiro seguro em meio das dificuldades da existência.

Por outro lado, a verdade, mantida em suspenso por imaturidade nossa, voltará mais tarde, sem maiores percalços, com a força redobrada pela aceitação geral.

O trabalho de divulgação do Espiritismo traz-nos imensa responsabilidade diante da própria consciência, pois que estamos levando aos outros uma doutrina que não nos pertence e sim aos Espíritos Superiores, como mandatários do Cristo.

Estudar Kardec, antes, é uma garantia de melhor compreensão dessa doutrina, sempre clara, simples, objetiva e, ao mesmo tempo, sublime, escoimada de toda sorte de misticismo, que, freqüentemente, mantém a atenção na forma, em detrimento do conteúdo da mensagem.

O estudo das obras da Codificação leva-nos a separar o que vem dos Espíritos, constituindo-se, por isso mesmo, em revelações do Plano Superior, das ilações e comentários de Kardec, que, embora inegavelmente inspirado pelo Espírito da Verdade, não poderia deixar de emitir seus concitos também com base nos conhecimentos da época e no seu próprio juízo de valor como homem. Essa distinção é importante para não se tomar a palavra de Kardec por ensino dos Espíritos, levando-se em conta que o próprio Codificador foi peremptório ao afirmar ser a doutrina dos Espíritos e não dele.

Outro ponto fundamental para o estudioso é a necessidade de se fazer a interpretação sistemática das instruções dos espíritos, para que seja, examinadas, não isoladamente, mas no conjunto. Somente a Adoção desse procedimento evita radicalizações, sempre perniciosas diante de nossas responsabilidades dentro do Movimento Espírita, em especial na tarefa da Unificação.

Bem Examinada, a Codificação do Espiritismo apresenta-se como bússola norteadora dos nossos estudos doutrinários, ajudando -nos a discernir com maior acerto quanto às comunicações recebidas através dos tempos por médiuns diversos, a fim de que sejam colocadas no seu devido lugar: como repetição ou desenvolvimento da essência doutrinária inserta na codificação; como inserindo informações, cuja veracidade não temos ainda condições de constatar; ou como fantasias, que devem ser afastadas liminarmente de nossos programas de divulgação do Espiritismo.

REFORMADOR, 1996

Por José Carlos da Silva Silveira publicado originalmente JORNAL CIÊNCIA ESPÍRITA.

FALA EM PAZ


Justo lembrar: a voz humana está carregada de vibrações.

Esforça-te por evitar os gritos intempestivos e inoportunos.

Uma exclamação tonitruante equivale a uma pedrada mental.

Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto, faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.

Os nervos dos outros são iguais aos teus: Desequilibram-se facilmente.

Discussão sem proveito é desperdício de forças.

Não te digas sofrendo esgotamento e fadiga para poder lançar frases tempestuosas e ofensivas; aqueles que se encontram realmente cansados procuram repouso e silêncio.

Se te sentes à beira da irritação estás doente e o doente exige remédio.

Barulho verbal apenas complica.

Pensa nisso: a tua voz é o teu retrato sonoro.

Livro: Calma – Emmanuel – Chico Xavier

quarta-feira, 15 de junho de 2016

POR QUE OS ESPÍRITAS NÃO TEMEM A MORTE


A doutrina espírita muda inteiramente a maneira de encarar o futuro. A vida futura não é mais uma hipótese, mas uma realidade; o estado das almas depois da morte não é mais um sistema, mas um resultado de observação. O véu é levantado; o mundo espiritual aparece-nos em toda a sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que vêm descrever-nos sua situação; vemo-los aí em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases da felicidade e da desgraça; assistimos a todas as peripécias da vida de além-túmulo. Aí está para os Espíritas a causa da calma com a qual encaram a morte, da serenidade de seus últimos instantes na terra. O que os sustenta não é somente a esperança, é a certeza; eles sabem que a vida futura não é mais do que a continuação da vida presente em melhores condições, e eles a aguardam com a mesma confiança com que aguardam o nascer do sol depois de uma noite de tempestade. Os motivos dessa confiança estão nos fatos de que foram testemunhas, e na concordância desses fatos com a lógica, a justiça e a bondade de Deus, e as aspirações íntimas do homem.

Para os Espíritas, a alma não é mais uma abstração; ela tem um corpo etéreo que faz dela um ser definido, que o pensamento abarca e concebe; já é muito para fixar as ideias sobre sua individualidade, suas aptidões e percepções. A lembrança daqueles que nos são caros repousa sobre algo real. Não são mais representados como chamas fugitivas que não lembram nada ao pensamento, mas sob uma forma concreta que os mostra melhor como seres vivos. Depois, em vez de ficarem perdidos nas profundezas do espaço, eles estão à nossa volta; o mundo corpóreo e o mundo espiritual estão em relação contínua, e assistem-se mutuamente. A dúvida sobre o futuro não sendo mais permitida, a apreensão da morte não tem mais razão de ser; vemo-la chegar com sangue frio, como uma libertação, como a porta da vida, e não como a porta do nada.

Allan Kardec, no livro 
"O Céu e o Inferno - ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo".

terça-feira, 14 de junho de 2016

A FLOR DE LÓTUS


O lótus é um dos fenômenos mais milagrosos da vida; por isso, no oriente ele é considerado o símbolo da transformação espiritual.

Buda está sentado sobre um lótus, Vishnu está de pé sobre um lótus, por que um lótus?

Porque o lótus tem um significado muito simbólico. 

Ele cresce no lodo.

Ele é o símbolo de uma transformação, de uma metamorfose.

O lodo é imundo, pode cheirar mal; o lótus é perfumado e nasce do lodo fedorento.

Exatamente da mesma forma, a vida comum é assim como o o lodo fedorento, mas a possibilidade de se tornar um lótus está escondido ali.

O lodo pode ser transformado, você pode se tornar um lótus.

O sexo pode ser transformado e pode se tornar samadhi.

A raiva pode ser transformada e pode se tornar compaixão.

O ódio pode ser transformado e tornar-se amor.

Tudo o que você tem agora que parece negativo, assim como o lodo, pode ser transformado.

A sua mente ruidosa pode se esvaziar e ser transformada e pode se tornar uma música celestial.

Osho

NÃO FALTA

 “E, se os deixar ir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.” — Jesus. (MARCOS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 3.) 

A preocupação de Jesus pela multidão necessitada continua viva, através do tempo.

Quantas escolas religiosas palpitam no seio das nações, ao influxo do amor providencial do Mestre Divino?

Pode haver homens perversos e desesperados que perseveram na malícia e na negação, mas não se vê coletividade sem o socorro da fé. Os próprios selvagens recebem postos de assistência do Senhor, naturalmente de acordo com a rusticidade de suas interpretações primitivistas. Não falta alimento do céu às criaturas. Se alguns espíritos se declaram descrentes da Paternidade de Deus, é que se encontram incapazes ou enfermos pelas ruínas interiores a que se entregaram.

Jesus manifesta invariável preocupação em nutrir o espírito dos tutelados, através de mil modos diferentes, desde a taba do indígena às catedrais das grandes metrópoles. 

Nesses postos de socorro sublime, o homem aprende, em esforço gradativo, a alimentar-se espiritualmente, até trazer a igreja ao próprio lar, transportando-a do santuário doméstico para o recinto do próprio coração.

Pouca gente medita na infinita misericórdia que serve, no mundo, à mesa edificante das idéias religiosas.

Inclina-se o Mestre ao bem de todos os homens. Cheio de abnegação e amor sabe alimentar, com recursos específicos, o ignorante e o sábio, o indagador e o crente, o revoltado e o infeliz. Mais que ninguém, compreende Jesus que, de outro modo, as criaturas cairiam, exaustas, nos imensos despenhadeiros que marginam a senda evolutiva.

Emmanuel (Espírito) através de Francisco Cândido Xavier, 
no livro "Pão Nosso".