Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

BILHETE FRATERNO

"Porquanto, quem vos der de beber um copo de água porque sois do Cristo, amém vos digo que de modo nenhum terá perdido a sua recompensa". - Marcos 9: 41. 

Meu amigo, ninguém te pede a santidade dum dia para outro.

Ninguém reclama de tua alma espetáculos de grandeza.

Todos sabemos que a jornada humana é inçada de sombras e aflições criadas por nós mesmos.

Lembra-te, porém, de que o Céu nos pede solidariedade, compreensão, amor.

Planta uma árvore benfeitora à beira do caminho.

Escreve algumas frases amigas que consolem o irmão infortunado.

Traça pequenina explicação para a ignorância.

Oferece a roupa que se faz inútil agora, ao teu corpo, ao companheiro necessitado que segue à retaguarda.

Divide, sem alarde, as sobras de teu pão com o faminto.

Sorri para os infelizes.

Dá uma prece ao agonizante.

Acende a luz de um bom pensamento para aquele que te precedeu na longa viagem da morte.

Estende o braço à criancinha enferma.

Leva um remédio ou uma flor ao doente.

Improvisa um pouco de entusiasmo para os que trabalham contigo.

Emite uma palavra amorosa e consoladora onde a candeia do bem estiver apagada.

Conduze uma xícara de leite ao recém-nascido que o mundo acolheu sem um berço enfeitado.

Concede alguns minutos de palestras reconfortante ao colega abatido.

O rio é um conjunto de gotas preciosas.

A fraternidade é um sol composto de raios divinos, emitidos por nossa capacidade de amar e servir.

Quantos raios libertaste hoje do astro vivo que é teu próprio ser imortal?

Recorda o Divino Mestre que teceu lições inesquecíveis, em torno do vintém de uma viúva pobre, de uma semente de mostarda, de uma dracma perdida.

Faze o bem que puderes.

Ninguém espera que apagues sozinho o incêndio da maldade.

Dá o teu copo de água fria.

Emmanuel (Espírito) através de Francisco Cândido Xavier, 
publicado originalmente na Revista Reformador, julho de 1949, e republicado nos livros "Segue-me" e "Nosso Livro". 

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