Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

terça-feira, 21 de junho de 2016

SEPARAÇÃO

“Todavia, digo-vos a verdade: a vós convém que eu vá.” — Jesus.
(Jo 16, 7.)
Semelhante declaração do Mestre ressoa em nossas fibras mais íntimas. 

Ninguém sabia amar tanto quanto Ele, contudo, era o primeiro a reconhecer a conveniência da partida, em favor dos companheiros. 

Que teria acontecido se Jesus teimasse em permanecer? 

Provavelmente, as multidões terrestres teriam acentuado as tendências egoísticas, consolidando-as.

Porque o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais se resignaria à separação pela morte. Por se haverem limpado alguns leprosos ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação proveitosa das moléstias físicas. O resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo. 

O Mestre precisava ausentar-se para que o esforço de cada um se fizesse visível no plano divino da obra mundial. De outro modo, seria perpetuar a indolência de uns e o egoísmo de outros. 

Sob diferentes aspectos, repete-se, diariamente, a grande hora da família evangélica em nossos agrupamentos afins. 

Quantas vezes surgirá a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade e a dor por elevada conveniência ao bem comum? 

Recordai a presente passagem do Evangelho, quando a separação vos faça chorar, porque se a morte do corpo é renovação para quem parte é também vida nova para os que ficam.

Emmanuel (Espírito) através de Francisco Cândido Xavier, 
no livro "Pão Nosso". 

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