Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

quinta-feira, 19 de maio de 2016

FELICIDADE FOI-SE EMBORA?


Fragmentos da obra de mesmo nome, editada pela Vozes-Nobilis, escrita pelos autores Frei Betto, Leonardo Boff e Mário Sérgio Cortella.

"Há que distinguir felicidade, alegria e prazer. Prazer é agradar os cinco sentidos: degustar um bom vinho, contemplar uma pintura, ouvir uma boa música etc. Os prazeres são momentâneos, epidêrmicos. Não duram. E quem os confunde com felicidade fica sempre em busca de novas sensações no intuito de se sentir feliz".

"A alegria também é momentânea. Sentimos alegria ao rever a pessoa amada, ao receber uma homenagem, ao assistir a um bom filme, ao comemorar a vitória do time de preferência, ao celebrar uma data importante com a família e os amigos; ou ao vencer um desafio profissional".

No entanto, ninguém sente prazer ou alegria acometido por uma doença, diante de uma catástrofe natural ou sofrendo perseguição. Porém, ainda assim pode se sentir feliz. Eis a diferença. Mesmo sob a dor e o sofrimento uma pessoa pode ser feliz, desde que saiba integrar as adversidades no sentido que imprimiu à sua existência".

Por Frei Betto

"[...] não há nada melhor e mais excelente do que a felicidade. Ela materializa um supremo e soberano bem".

"A felicidade resulta de muitas coisas que devem vir antes. Só quando realizadas é que se irrompe a frágil e vulnerável felicidade".

"A felicidade, por mais plenitude que nos conceda, guarda sempre um transfundo de tristeza: por causa da fugacidade da vida, dos acontecimentos inesperados, das mudanças do curso das coisas e das eventuais rupturas de laços afetivos. Mesmo assim nunca desistimos dela, pois para ela fomos pensados e criados". 

Por Leonardo Boff

"Não existe a felicidade como perenidade. A ideia da felicidade como um estado permanente é uma impossibilidade, à medida que uma boa parte dos nossos sentimentos positivos é vivenciada pela ausência". 

"[...] A felicidade não é um lugar aonde se chega depois de um tempo. Cabe a cada indivíduo ir construindo no cotidiano as circunstâncias para que a felicidade venha à tona. Portanto, ela é uma possibilidade para a qual se pode abrir a porta com uma maior facilitação ou se pode fechá-la". 

"[...] A felicidade, não sendo um estado contínuo - dado que isso a aproximaria do delírio -, é, acima de tudo, a construção de circunstâncias em que eu faça a vida vibrar". 

Por Mário Sérgio Cortella

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Brilhe a Vossa Luz!!!