Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

EVITA CONTENDER


"Ao servo do Senhor não convém contender. - Paulo
(II Timóteo, 2:24)

Foge aos que buscam demanda no serviço do Senhor.

Não  estão  eles  à  procura  de  claridade  divina  para  o coração. Apenas disputam  louvor  e  destaque  no  terreno  das considerações  passageiras. Analisando  as  letras  sagradas,  não atraem  recursos  necessários  à  própria iluminação  e,  sim,  os meios  de  se  evidenciarem  no  personalismo  inferior. Combatem os semelhantes que lhes não adotam a cartilha particular, atiram-se contra  os  serviços  que  lhes  não  guardam  o  controle  direto, não  colaboram senão do vértice para a base, não enxergam vantagens senão nas tarefas de que eles mesmos se incumbem. Estimam as longas discussões a propósito da colocação  de  uma vírgula  e  perdem  dias  imensos  para descobrir  as contradições aparentes dos escritores consagrados ao ideal de Jesus. Jamais dispõem de tempo para os serviços da humildade cristã, interessados que se acham  na  evidência  pessoal.  Encontram sempre  grande estranheza  na conjugação dos verbos ajudar, perdoar e servir. Fixam-se, invariavelmente, na zona imperfeita da humanidade e trazem azorragues nas mãos pelo mau gosto de vergastar.  Contendem  acerca  de  todas  as  particularidades  da edificação evangélica e, quando surgem perspectivas de acordo construtivo, criam novos motivos de perturbação. 

Os  que  se  incorporam  ao  Evangelho  Salvador,  por  espírito  de contenda, são dos maiores e dos mais sutis adversários do Reino de Deus. 

É  indispensável  a  vigilância  do  aprendiz,  a  fim  de  que  se  não perca  no desvario das palavras contundentes e inúteis.

Não estamos convocados a querelar e, sim, a servir  e a aprender com o Mestre; nem fomos chamados à entronização do “eu”,  mas, sim, a cumprir os desígnios superiores na construção do Reino Divino em nós.

Emmanuel (Espírito) através de Francisco Cândido Xavier, no livro Pão Nosso, 
capítulo 98, páginas 209 e 210.

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