Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A GRANDE VIAGEM DO ESPÍRITO


Vale a pena viver e... aprender!

A vida não espera. Por onde você for o tempo não pára.
O que ficou, ficou... O que se foi, passou...

É a vida em movimento.
Somos viajantes eternos em suas trilhas.

Parece que somos passageiros na eternidade, mas a verdade é que somos eternos dentro do temporário. 
Ou seja, somos o eterno no movimento da vida que segue.

Na natureza tudo passa!
O traço característico da existência é a impermanência.

As coisas mudam... 
Pessoas e situações vão e vêm em nossas vidas, entram e saem na esfera de ação do nosso viver. 
A vida é assim.

Há um tempo para tudo: o amanhecer, o meio-dia e o anoitecer.
Da mesma forma, há um tempo para semear e colher; nascer, viver, partir, renascer e seguir...

Tudo passa!
O que marca é a experiência adquirida.
As culpas e as mágoas também passam! No rio da vida, as águas do tempo curam tudo, pois diluem no eterno as coisas passageiras. 

As coisas estranhas que aconteceram, os dramas e as palavras que feriram, também passam... se você permitir.
Sim, se você se permitir notar que o tempo leva tudo, e que a vida segue...

Aquele ressentimento antigo ou aquelas emoções apagadas que, vez por outra, bloqueiam a sua alegria fazem parte do que é temporário, mas você é eterno. 

Essas emoções passam por você, mas que tal superá-las? Que tal passar por elas, sem se deter, apenas ficando a experiência e seguindo a vida?

Sim, tudo passa mesmo! As estações se sucedem no tempo certo: primavera, verão, outono e inverno.
Isso é natural!
Como é natural o espírito imperecível entrar e sair dos corpos perecíveis.
Como é natural seguir em frente, pois o tempo não pára e a vida segue...




E, do centro da Consciência Cósmica, o Grande Arquiteto do Universo, o Supremo Comandante de todas as vidas e de todos os tempos nos abençoa sempre. 

As experiências vão, mas o aprendizado fica.
A evolução é inevitável.

Todos estão destinados à Consciência Cósmica, mesmo que não entendam isso agora. Porém, se o desentendimento é passageiro, a felicidade advinda do processo de evoluir continuamente será imperecível. 

Tudo a seu tempo!
Enquanto e aprendem a arte de viver, sejam felizes... E não de detenham até alcançar a meta!
O que vale é o AMOR!

Que a luz do discernimento e dos sentimentos mais elevados possa iluminar nossos corações!
Que cada dia leve consigo a maravilha do momento, que sempre passa... 

Existir é um privilégio. 
E viver é maravilhoso!

Luz & Paz! 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

CADÁVERES

Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.
(Mateus, 24:2)

Apresentando a imagem do cadáver e das águias, referia-se o Mestre à necessidade dos homens penitentes, que precisam recursos de combate à extinção das sombras em que se mergulham.

Não se elimina o pântano, atirando-lhe flores.

Os corpos apodrecidos no campo atraem corvos que os devoram.

Essa figura, de alta significação simbológica, é dos mais fortes apelos do Senhor, conclamando os servidores do Evangelho aos movimentos do trabalho santificante.

Em vários círculos do Cristianismo renascente surgem os que se queixam, desalentados, da ação dos perseguidores, obsessores e verdugos visíveis e invisíveis. Alguns aprendizes se declaram atados à influência deles e confessam-se incapazes de atender aos desígnios de Jesus. 

Conviria, porém, muita ponderação antes de afirmativas desse jaez, que apenas acusam os próprios autores. 

É imprescindível lembrar sempre que as aves impiedosas se ajuntarão em torno de cadáveres ao abandono.

Os corvos se aninham noutras regiões, quando se alimpa o campo em que permaneciam.

Um homem que se afirma invariavelmente infeliz fornece a impressão de que respira num sepulcro; todavia, quando procura renovar o próprio caminho, as aves escuras da tristeza negativa se afastam para mais longe. 

Luta contra os cadáveres de qualquer natureza que se abriguem em teu mundo interior. Deixa que o divino sol da espiritualidade te penetre, pois, enquanto fores ataúde de coisas mortas, serás seguido, de perto, pelas águias da destruição. 

(Emmanuel [espírito] através de Francisco Cândido Xavier, no livro Pão Nosso, páginas 77 e 78)