Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ÀS VEZES


Às vezes... o profundo se pressupõe que não tem fim;
às vezes... a ida parece não ter volta; às vezes... a lágrima insiste em rolar, e parece ser sem fim.


Às vezes... pensamos estar só, e não ter um ombro próximo para nos acalentar; às vezes... odiar é muito fácil e amar é complicado; às vezes... a vingança parece o caminho mais curto e perdoar tão impossível.

Às vezes... tudo se complica. O certo se torna errado e o
errado certo; às vezes... Os pés se cansam na jornada tão longa e cansativa; às vezes... perdemos as expectativas e achamos tão atrativa a desistência e complicado é tudo a nossa frente, e perguntamos: como será? por quê? e agora?


Às vezes, esquecemos, às vezes, somos esquecidos; às vezes, lembramos, às vezes,somos lembrados.

Às vezes... falamos mesmo que calados; às vezes... calamos nos gestos, e outras tantas afogamos no profundo do nosso íntimo e nos trancamos dentro de nossas portas, dentro de nosso mundinho, todas nossas magoas e decepções.


Às vezes... esquecemos que a vida é bem além, bem maior, e que o mundo é grande e muito além do nosso próprio, do que criamos; e quem o fez é infinito, e infinitamente capaz de nos fazer superar tudo.


Às vezes... olhamos para baixo, outras para o alto; às vezes... como criação que somos, esquecemos que quase sempre o sol brilha; sol que faz as folhas brotarem, e surgir o verde no lugar do amarelado; o oásis em lugar do deserto, deserto que às vezes tão perto...


Há vitória no lugar de derrota, sucesso em vez de fracasso; é, o "às vezes", aos poucos vai se transformando no "sempre"... sempre! E o sempre, sempre traz constância, e a constância, elegância... e assim descobrimos a beleza de se viver, de insistir, de se superar; e de ser simplesmente... Nós.


(Recebido por e-mail do amigo Karlinhos)

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