Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

NOSSO MUNDO ÍNTIMO

Não há quem de nós não traga na alma tormentos

e dificuldades a serem vencidas.


No processo natural de aprendizado e de crescimento, a cada vida que iniciamos aqui na Terra, a cada vez que renascemos, trazemos os recursos que a alma adquiriu em outras experiências vividas. 


É natural que, nessa herança que a alma possui, tenhamos valores positivos e negativos, virtudes e paixões, na complexa estrutura de nossa intimidade emocional. 

Nenhum de nós pode se considerar eleito do Senhor, ou proprietário de dons divinos concedidos gratuitamente, por cujas conquistas nada fizemos. 

Somos apenas o resultado das nossas opções, felizes ou nem tanto, feitas ao longo das jornadas já vividas. 

A realidade moral e emocional que pulula em nosso mundo íntimo é a somatória de tudo o que já adquirimos. 

Analisando sob esse aspecto, compreendemos que é a nós mesmos, ao nosso mundo íntimo, que devemos imputar a responsabilidade das dificuldades e dos problemas, das dores e dos desafios que enfrentamos. 

O que nos difere uns dos outros é apenas a maneira como lidamos com a situação, com as emoções e as tendências que trouxemos para esta existência. 

Uma possibilidade é nos acreditarmos vítimas, cultivando a ideia de que nascemos de determinada forma e que assim iremos passar toda esta existência. 

Com tais pensamentos, engrossaremos as fileiras daqueles que pensam que o que trazemos em nossa intimidade é um fatalismo e, portanto, não há como mudar. 

Assumimos que apenas resta aprender a conviver conosco mesmos. Ante as dificuldades com nosso jeito de ser, não nos esforçamos para nos modificarmos. 

Nessa postura, não há como aproveitarmos os embates e oportunidades que a vida oferece como matéria de reflexão e aprendizado. 

Perdemos a chance de crescer com os reveses da vida. Não utilizamos a oportunidade para repensar valores, reorientar diretrizes, nos refazermos. 

Porém, há uma outra maneira de entendermos nosso mundo íntimo. 

Ao descobrirmos em nós valores e tendências que não nos agradam, ou que nos geram dificuldades, passarmos a lutar para modificá-los. 

Entendendo que a alma está em constante aprendizado, vermos as dores, desafios e problemas que nos chegam como convites e oportunidades de crescimento. 

A partir desse momento, passamos a investir na reflexão, na meditação e na análise de nossa intimidade. 

Começamos a tentar entender nossas ações e reações, analisando como fazer para nos tornarmos melhores. 

Tendo a Jesus como referência, partindo da sua proposta de amar a si mesmo e ao próximo como a lei maior da vida, vamos renovando nosso mundo íntimo. 

Aos poucos, substituímos as tendências perniciosas que ainda guardávamos, por valores nobres e de plenitude. 

Iremos, dessa forma, construindo o ser integral, pleno e em consonância com a proposta de felicidade que é o plano de Deus para nós. 

Investirmos em nós mesmos a fim de, no decurso da caminhada, irmos nos dando conta do quanto crescemos em qualidade, do quanto nos tornamos melhores. 

E, por isso, nos felicitarmos. Termos a alegria de verificar a superação de hábitos infelizes, de atos desagradáveis. 

Termos a certeza, enfim, de que estamos aproveitando muito bem a presente jornada reencarnatória. 


Recebido por e-mail em 07/01/2014 do amigo e irmão Karlinhos.

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